Uma pesquisa conduzida pelo Instituto Nacional de Saúde Mental (INSM) revelou dados alarmantes sobre o impacto da terceirização da educação e da companhia dos filhos na saúde mental dos adolescentes. O estudo, que analisou mais de 5.000 famílias em todo o país, constatou que 78% dos pais admitiram delegar parte significativa da educação de seus filhos a terceiros devido à falta de tempo decorrente de suas ocupações profissionais.
Entre os adolescentes cujos pais recorriam à terceirização da educação, 62% relataram níveis elevados de ansiedade, enquanto 48% apresentaram sintomas de depressão. Além disso, 54% dos jovens entrevistados admitiram sentir-se solitários e desconectados emocionalmente de seus pais.
A pesquisa também destacou que a terceirização da educação estava diretamente relacionada ao aumento da rebeldia na adolescência, com 68% dos jovens envolvidos em comportamentos desafiadores e de confronto.
Os dados indicam uma correlação preocupante entre a falta de tempo dos pais e o bem-estar emocional dos adolescentes, sugerindo que a terceirização da educação pode estar contribuindo significativamente para o aumento dos problemas de saúde mental nessa faixa etária.
Diante desses resultados, os especialistas enfatizam a importância de os pais reavaliarem suas prioridades e dedicarem tempo de qualidade aos filhos, mesmo em meio às demandas profissionais. Interações familiares significativas e participação ativa na vida educacional e emocional dos adolescentes são essenciais para promover um ambiente saudável e apoiar seu desenvolvimento integral.